— E se quiser sair, saia. Mas por favor, nada de sumir no meio da madrugada. Quero que entenda meu lado, preciso saber que você está bem, se sai de madrugada sem avisar... se acontecer alguma coisa com você? Quando sentir sua falta pode ser tarde demais.

— Me desculpe irmão, não tinha pensado nisso, apenas achei que não me deixaria ir. — Não pensei, não farei de novo.

— Tudo bem.

Verônica fez uma careta divertida. — Levantou e abraçou seu irmão.

Joaquim sorriu de lado e saiu do quarto.

Alina percebeu, com um aperto no peito, que Joaquim não a procurou naquela noite. Virou-se algumas vezes na cama, atenta a qualquer ruído no corredor, esperando ouvir a porta se abrir silenciosamente co-mo sempre acontecia. Mas o quarto permaneceu em silêncio. Nenhum sinal dele.

Na manhã seguinte, ao levar Isabela para tomar café, Alina notou que Joaquim já havia saído.

— O Joaquim… já foi? — Perguntou, disfarçando a ansiedade.

Alice assentiu enquanto colocava frutas no prato da pequena.

— Saiu bem cedo