Joaquim a observava com olhos duros, mas havia um esforço visível em manter o tom controlado. Alina cruzou os braços, ponderando. O ciúme dele era algo que, às vezes, a deixava furiosa. Outras vezes… fazia seu corpo reagir de um jeito que ela não conseguia explicar. — Ela se aproximou dele,
passando a mão em seus braços fazendo carinho, ele visivelmente ficou mais relaxado.
— É minha folga, quero ir, e vou! Mas prefiro não ir brigada com você.
Ele ficou em silencio por um momento, que pareceu uma eternidade:
— Então pelo menos... fica em quarto separado da sua amiga. Quero poder falar com você. Te ligar à noite.
Ela hesitou. Ele parecia mais nervoso do que queria demonstrar. Aquilo a confundia — e ao mesmo tempo a aquecia por dentro. Ele realmente se importava. Talvez mais do que devia.
— Tudo bem — respondeu por fim, medindo cada palavra. — Mas só se você prometer que não vai ficar bravo.
Joaquim assentiu, dando um passo à frente e agarrando sua cintura.
— Prometo. Sem briga. Só… me