Alina, com o coração pulsando no peito, seguiu Joaquim até o corredor, pronta para enfrentá-lo, para gritar e resolver de uma vez por toda aquela tensão crescente. Ela não podia mais suportar a forma como ele a tratava, como se fosse uma distração para ele, como se fosse algo que ele pudesse controlar e jogar fora quando quisesse.
No momento em que virou a esquina do corredor, o impacto foi imediato. Seu corpo bateu de encontro a um muro de músculos — Joaquim. Ele a encarava com um olhar feroz, o maxilar cerrado, o semblante tenso. O calor emanava dele, sua presença dominava o espaço, e a tensão entre os dois estava prestes a explodir.
Alina olhou para ele, os olhos desafiadores, mas também havia uma mistura de dor e cansaço neles. Ela queria gritar, queria dizer que não ia mais se submeter a ele, mas algo na maneira como ele a olhava a fez hesitar. Antes que ela pudesse falar, Joaquim a puxou pela cintura com uma força que a pegou de surpresa.
Seus corpos se colaram, e, sem palavr