- Eu vi alguém ali na entrada da porta! - Alberto argumentou, apavorado.
Edna saiu rapidamente e foi conferir, não havia ninguém.
Ela retornou e Manuel estava revirando as gavetas do escritório.
- Não há ninguém.
Manuel continuava a procurar por algo.
Alberto indagou:
- Preciso ir embora, vou providenciar minha viagem à Europa ainda hoje, não quero que nada faça ligação entre mim e o que houve hoje.
Então, Manuel encontrou o que procurava.
- Eu sabia que Daniel a guardava em algum lugar - falou, apreciando uma arma de fogo em suas mãos.
- Manuel, o que você pretende? - Edna perguntou, aflita.
- Ainda hoje eu acabo com aquele maldito - ele falou, ainda admirando a arma em suas mãos de forma lunática.
Edna levou as mãos à boca. Percebia que seu filho estava fora do juízo. Manuel guardou a arma na cintura e saiu da sala, passando por sua mãe, lhe ignorando.
Manuel saiu do escritório batendo a porta, estava cego pela raiva que sentia. Para ele, Fernando era o único responsável por toda