O silêncio que se seguiu ao último grito de Mahruk não foi de paz, mas de desolação.
O campo de batalha — outrora pulsante de vida, de magia, de esperança — agora era um deserto de cinzas, corpos e fumaça. O céu ainda exalava um tom acinzentado, os ventos trazendo o cheiro amargo de magia queimada e sangue derramado. Ao longe, os últimos ecos do Vazio se dissipavam, como sombras engolidas por um novo dia que custava a nascer.
Brianna caiu de joelhos no chão enegrecido. As mãos ainda apertavam o colar ancestral, agora frio e opaco, como se tivesse doado tudo o que tinha. A energia que a sustentava já não vinha dela — vinha da perda. Vinha do grito de Morgan, da última palavra que a anciã lançara antes de desaparecer em luz, entregando-se à fenda para selá-la com seu corpo e alma.
Peter a alcançou primeiro. Os olhos selvagens de antes estavam marejados, confusos, quase infantis diante do horror consumado. Ele se ajoelhou ao lado dela, puxando-a contra o peito.
— Você está bem? — murmur