O primeiro raio de sol em Raventon depois da queda de Mahruk não era dourado.
Era pálido. Quase tímido. Mas ainda assim, era luz.
A planície devastada pela guerra começava lentamente a revelar contornos antes escondidos pela fumaça e cinzas. Estruturas antigas, soterradas por séculos, agora emergiam, como se o sacrifício de Morgan tivesse desvelado não apenas o futuro, mas também vestígios do passado. Torres quebradas, pedras com inscrições perdidas, fragmentos de magia esquecida.
Brianna observava tudo da colina onde fora erguida a pira funerária. O cajado de Morgan permanecia ao seu lado, como um pilar silencioso. A runa em seu ventre ainda pulsava — mais calma agora, mas constante, como se seguisse o compasso de algo além do tempo.
Peter estava sentado mais abaixo, com os braços apoiados nos joelhos, observando os Guardiões que traçavam linhas de contenção mágica ao redor de uma fenda residual. Já Klaus andava de um lado a outro, inquieto, consultando grimórios e trocando palavras