O nascer do sol não trouxe alívio.
O céu parecia em brasas, tingido de vermelho pálido e cinzas dançantes. A floresta ao redor de Raventon sussurrava em línguas esquecidas, como se a própria natureza se preparasse para o que estava por vir.
Dentro do antigo círculo de pedras, Thanar estava ajoelhado, traçando com precisão os últimos selos no chão com sangue de draco e pó de obsidiana. Sua expressão era de exaustão contida, mas os olhos dourados mantinham um brilho sereno.
Brianna se aproximou, ainda sentindo o eco da noite anterior em seu corpo. Peter e Klaus caminhavam logo atrás, ambos silenciosos, mas a tensão entre eles parecia ter dado lugar a algo mais profundo. Um respeito desconfiado. Uma trégua implícita.
— Os símbolos estão quase prontos? — perguntou Brianna.
Thanar assentiu. — O círculo maior já está completo. Falta ativar as runas com sua energia e estabilizar os três pontos de ancoragem. Depois disso… não haverá volta.
— E os outros? — perguntou Klaus. — Você disse que re