A fenda se alargava a cada segundo, engolindo mais da floresta e distorcendo o ar ao seu redor. A escuridão que emana dela não era uma sombra comum. Era um abismo vivo, que se estendia e sugava a realidade como um vórtice. O Vazio não era uma presença física. Era uma distorção. Algo sem forma, sem rosto, mas que tinha um poder absoluto sobre tudo o que tocava.
Brianna sentia a pressão em seu peito, como se o próprio ar estivesse se tornando insuportável. O poder da fenda crescia a cada segundo, engolindo a luz ao redor e distorcendo o som. Mesmo ela, com sua magia, sentia-se impotente diante de tal força.
— Não podemos lutar contra isso sozinhos — disse Klaus, a voz baixa, tensa. Seus olhos estavam fixos na fenda, mas ele sabia que o Vazio não era algo que se vencesse com simples feitiçarias ou força bruta.
Peter rosnou, suas garras afiadas brilhando à luz da fenda, os olhos selvagens. Ele avançou para a borda da clareira, como se estivesse pronto para atacar, mas sua intuição dizia o