O dia seguinte foi consumido pela febre da preparação.
Brianna, Klaus e Peter haviam saído da cabana e rumado até uma clareira isolada, protegida por selos antigos. Ali, rodeados por runas gravadas na pedra e símbolos ancestrais, começariam a testar os limites do poder que agora os unia.
O céu estava coberto, e o vento uivava entre as árvores — como se a floresta, sempre viva, respirasse com eles.
— Vamos começar — disse Klaus, tirando o manto negro que usava e jogando-o sobre uma rocha. — O vínculo precisa ser compreendido antes de ser usado.
Brianna assentiu, seus olhos fixos no chão. Desde a noite anterior, sentia-se diferente. Mais forte. Mais instintiva. Havia algo correndo por suas veias que não era só magia… era desejo, raiva, memória e sangue.
Peter esticou o braço, e Brianna o tocou sem pensar. Um calor percorreu o corpo dos dois como um raio. Ela viu imagens que não eram dela — florestas cobertas de neve, lutas sob a lua, o cheiro de sangue recém-derramado. Memórias de Peter