O silêncio da manhã seguinte era quase sagrado.
A cabana estava envolta em um calor suave, como se as chamas da lareira ainda ardessem mesmo já apagadas. Brianna abriu os olhos devagar, a pele ainda suada, o corpo levemente dolorido, mas pleno. Entre os cobertores de pele e os corpos ao seu redor, ela sentiu o mundo girar em uma nova frequência.
Peter dormia de um lado, o braço pesado sobre sua cintura. Klaus, do outro, observava-a em silêncio, os olhos vermelhos calmos, mas alertas. Ele não dormira — vampiros raramente o faziam quando o instinto os mantinha acordados.
— Está diferente — disse ele, com a voz baixa. — Você.
Ela olhou para as próprias mãos. O selo havia sumido, mas uma nova marca, fina como uma cicatriz dourada, corria da base de seu pescoço até o centro do esterno.
— Eu sinto tudo… os dois — murmurou, olhando para Peter, que agora despertava.
O lobo a encarou, e seus olhos brilharam com algo além do desejo. Era conexão. Um vínculo primal.
— Senti quando você acordou —