A sala ficou em um silêncio profundo, depois que ela fez a pergunta. As palmas das mãos de Deirdre estavam cheias de suor e seu coração martelava rapidamente no peito.
― Se você não quer responder à pergunta... ―
― Eu não sou. ―
De repente, uma voz veio da cama. Não era a voz fria e mecânica do telefone, mas a voz profunda e magnética de um homem. Kyran falou, mais uma vez:
― Eu não sou mudo. ―
Sua voz estava rouca, devido à sua condição. Embora Deirdre se sentisse surpresa com a resposta dele, ela ficou aliviada ao mesmo tempo. A voz era totalmente diferente da de Brendan.
― Se você não é mudo, então por que não me contou sobre isso? Por que você sempre usa o telefone quando está falando comigo? ― Deirdre franziu a testa e o bombardeou com muitas perguntas. ― Do que você está com medo? ―
Kyran olhou para ela e colocou o dedo em seu pescoço. Ele havia se preparado com antecedência para uma situação como aquela. Havia uma coisa que parecia um botão, em seu pescoço.
― Ouça-me, De