A enfermeira levantou apressadamente Deirdre, mas a jovem estava se sentindo tonta. Ela tinha ouvido o som dos cliques da câmera e seu rosto ficou pálido como um lençol. Então, tocou seu corpo, procurando por algo.
― Está tudo bem, meu anjo? O que você está procurando? ―
― Meu telefone... ― Deirdre se forçou a se acalmar. ― Você pode me emprestar seu telefone? Acho que deixei o meu no quarto. ―
A enfermeira imediatamente pegou seu telefone.
― Para quem você quer ligar? ―
― Para Declan King... ―
Assim como todas as outras, aquela enfermeira naturalmente tinha o número de telefone de Declan. Depois de fazer a ligação, ela a passou para Deirdre. Enquanto pressionava contra a bancada de mármore, ela estava tremendo.
Ela sabia que perturbaria Declan ligando tarde da noite, mas não tinha outra alternativa. As fotos não poderiam ser divulgadas.
― Olá. ― Depois de um bom tempo, ouviu-se a voz rouca de um homem. ― Quem fala? ―
― Sou eu, Deirdre! Sinto muito por acordá-lo tão tarde. ―