Bruno estacionou a caminhonete na entrada da mansão dos Santos, no bairro mais nobre da capital. O portão abriu devagar, revelando o jardim impecável e a fachada majestosa. A tensão já se fazia presente no ar. Ele sabia que aquela visita não seria apenas sobre negócios... seria um acerto de contas velado, disfarçado em palavras polidas e olhares cortantes.
Izadora estava lá, impecável como sempre. Vestido de seda azul-marinho, salto alto, cabelos perfeitamente alinhados, maquiagem sem um defeito. Ela não era só bonita. Era estrategista. Manipuladora. E sabia exatamente como lidar com Bruno.
Assim que ele entrou, ela se aproximou sorrindo, sem dar espaço para resistência. Tocou o braço dele como se nada tivesse acontecido.
— Bruno... que bom que veio. Senti sua falta.
Ele manteve a postura rígida, a expressão dura.
— A gente tem coisas pra resolver, Izadora. E é sério. Você tá cruzando limites.
Ela, sem perder o controle, deu alguns passos, se virou de costas e falou com a voz doce, ma