Dentro da mansão...
Bruno subiu as escadas segurando Rafaella nos braços. Ela, pálida, fraca, com os olhos baixos, sequer tinha forças para lutar. Não era mais medo... era exaustão, resignação, e um aperto no peito por saber que estava vivendo algo que nunca imaginou para sua vida.
— A partir de hoje, você dorme aqui. — disse ele, empurrando a porta da suíte principal — Esse é o nosso quarto. E eu... durmo aqui. Com você.
O quarto era imenso, luxuoso, com cama king, tapetes persas, cortinas pesadas, móveis clássicos. Mas, para ela, parecia uma jaula dourada.
— E não pense em sair daqui. — ele completou, olhando fixo nos olhos dela — Sem minha ordem, você não cruza aquela porta.
Rebeca entrou logo atrás, empurrada por dois seguranças.
— Isso é cárcere privado, Bruno! Você acha que pode sequestrar a gente? Acha que pode prender pessoas assim? — gritou, nervosa, com os olhos cheios de lágrimas e de ódio.
Ele se virou devagar, encarando-a.
— Você tem duas escolhas, Rebeca. Ficar aqui... calada, do lado da su