A luz baixa do restaurante criava uma atmosfera de exclusividade. O som de taças tilintando, conversas baixas e música ambiente preenchia o espaço.
Bruno estava sentado à mesa, acompanhado de Isadora, que sorria discretamente, enquanto seus olhos varriam o salão. Ao lado, José Ricardo permanecia impassível, atento, mas pouco falava.
Jonas, amigo antigo de Bruno, brincava animadamente, cutucando o irmão com um tom provocativo:
— “Bruno, você anda meio distraído ultimamente, hein? Tá de olho na Isadora ou na delegada nova que tá causando burburinho pela cidade?”
José nem ao menos levantou o olhar.
Bruno deu um sorriso condescendente, descontraído, e respondeu:
— “Delegada? Deve ser mais uma dessas que ganhou cargo por influência.”
Jonas riu e, de repente, apontou para a porta de entrada com o olhar animado.
— “Olha só quem chegou, gente! A nova delegada tá aqui no restaurante!”
O grupo virou a cabeça, curioso.
— “Quem é?” — perguntou José, sério.
— “O nome dela é Rafaella,” explicou Cam