A casa era aconchegante, elegante um pouco afastada do centro. Pequena e protegida, mas não de um Alpha sagaz. O ambiente cheirava a ervas frescas e chá recém-feito. Rhaek entrou sem fazer barulho, como se não quisesse intimidar. A mulher que o recebeu, era relativamente jovem, usava um vestido florido e os cabelos presos em trança. Os olhos, no entanto, estavam alertas. Era uma ômega fugitiva e queria continuar livre.
“Eu sabia que mais cedo ou mais tarde alguém viria perguntar”, disse ela antes mesmo de oferecer café. “Mas achei que seria...’ ele’.”
Rhaek inclinou a cabeça, cordial. “Ela não sabe que estou aqui. E ele, imagino quem seja.
A mulher respirou fundo. Fora babá do menino desde o nascimento até há poucas semanas, quando foi substituída por traição. Apenas um pagamento generoso e uma cláusula de silêncio ou então, a morte.
“Não me peça para falar mais nada. Eu amava aquele menino. E ela… ela fez o que podia, eu os traí”
“Não vim pedir traição. Só verdades. Ele é meu sangue?