Os dias que se seguiram pareciam uma dança silenciosa entre dois mundos. Na empresa, Narelle retomava sua posição como estrategista-chefe, cercada de reuniões, contratos, decisões multimilionárias. Na alcatéia... ela era mais que uma loba. Mais que uma fêmea. Mais que qualquer coisa que aquelas ômegas, betas ou deltas já haviam visto.
Ela era... o próprio símbolo do renascimento dos Vorn.
Onde passava, os olhares se dividiam. Algumas ômegas abaixavam a cabeça, submissas, com um misto de respeito e temor. Outras, rangiam os dentes, escondendo a inveja por trás de sorrisos falsos e reverências forçadas.
— “Ela não é como a gente...” — cochichavam. — “Ela é perigosa... olha o jeito que ele olha pra ela...”
E era verdade. O jeito que Rhaek olhava pra ela... não era o olhar de um Alpha qualquer. Não era posse, não era desejo carnal — era... algo além. Respeito. Temor. E aquela maldita... admiração disfarçada de controle.
Na sede da empresa, os executivos notavam. No prédio corporativo