Um leve arrepio percorreu sua espinha. Algo não estava certo. Samira sabia que um Alfa Supremo não ia embora sem deixar rastros, muito menos sem um motivo convincente.

Ele decidiu dar um passo, segurando a adaga com firmeza.

Ele caminhou pelo jardim, sem fazer barulho, até que o viu. Ferus estava deitado perto do terraço, quase escondido entre algumas plantas, observando o quarto de Chloe com uma intensidade que ela não conseguia identificar.

Seus olhos vermelhos, como duas braças flamejantes, brilhavam com um brilho não natural. A lua refletia seu pelo azul azeviche e sua beleza e continha fúria.

Samira parou, o medo e o fascínio colidiram dentro dela.

“Não acho que ele queira nos machucar”, pensou ela, mas a incerteza ainda estava lá. “Se fossem suas intenções, já estaríamos mortos.”

—Um Alfa Supremo é letal. O que diabos estou pensando? “O que eu tenho que fazer é enterrar a adaga nele e pronto”, ele murmurou caminhando em sua direção, mas Ferus estava calmo, observando, e não a