Mais tarde naquela manhã, após o café da manhã silencioso, Juli se aproximou de João com um sorriso forçado, quase infantil, mas carregado de segundas intenções.
— Amor, o que você quer para o jantar hoje? — perguntou, caminhando lentamente até ele, com o tom de voz doce, mas carregado de provocação.
João a olhou por um instante, sério, mas a presença dela ainda mexia com ele de alguma forma. Juli percebeu a hesitação e sorriu ainda mais, inclinando-se levemente perto do ouvido dele:
— Podemos pedir algo especial, ou… você prefere que eu cozinhe algo só para nós dois? — seu olhar era intenso, medindo a reação dele.
Ele franziu levemente a testa, desconfiado, mas deixou que ela falasse. Juli continuou, provocando com sutileza:
— Eu só quero agradar você, amor… fazer com que tudo seja perfeito para nós. Você gosta da ideia? — ela estendeu a mão, tocando levemente o braço dele, e João, sem se mover, sentiu a tensão crescer.
Enquanto isso, Irina, observando de longe, percebeu cada g