— O que isso quer dizer? O que vocês vão fazer com o Jason?
O sorriso de Jonas se fechou um pouco, como se tivesse revelado mais do que deveria.
— Isso não é assunto para você, Eloise. — Ela se arrepiou com o tom dele. — Venha comigo. — Ele fez um gesto para a porta. — Quero mostrar o quarto onde você vai ficar.
Eloise não tinha escolha. Endireitou os ombros, como se quisesse manter a dignidade mesmo naquela situação absurda, e o seguiu pelo corredor estreito.
Jonas abriu uma porta no fim do corredor. O quarto era simples, mas bem arrumado, como se ele tivesse preparado aquele espaço esperando por ela. A cama estava coberta com lençóis novos, um abajur estampado no criado-mudo e havia até flores em um vaso sobre a cômoda.
— Aqui será o seu lugar — disse ele, quase solene. — Quero que se sinta confortável.
Eloise entrou, olhando em volta com desgosto.
— Me diga uma coisa — ela começou, com a voz firme, mesmo que por dentro tremesse. — Você também pretende me obrigar a dor