Eduardo acordou e seu primeiro pensamento foi na Jinx, o que o fez sorrir de forma quase automática. Espreguiçou-se devagar, os músculos relaxados assim como seu dono e desceu para a cozinha esperando encontrá-la lá embaixo, talvez de moletom, com o cabelo preso de qualquer jeito e dançando.
Mas a cozinha estava vazia.
A bancada arrumada. Nenhum sinal de café passado, nem de movimento recente. Ele passou os dedos pelos cabelos e coçou a nuca. Talvez ela só estivesse dormindo até mais tarde. Não era impossível, considerando que ele também levou muito tempo para dormir.
Decidiu preparar o café ele mesmo. Separou duas canecas, uma maior pra ela, com açúcar e leite como ela gostava, colocou a mesa com pães, frutas, manteiga. Até suco ele fez.
Mas o tempo foi passando.
E nada de passos no andar de cima. Nenhuma voz, nenhum barulho de porta. Nenhum “bom dia”.
Com a testa franzida, subiu as escadas e parou em frente à porta do quarto dela. Bateu duas vezes, suavemente.
— Jinx? — chamou. — O