Phillip entrou na sala de reuniões, com uma expressão entediada, enquanto estendia a mão para Adônis Cooper. O aperto de mão foi firme, mas, por baixo da superfície, a raiva crepitava como um fio desencapado. Nenhum dos dois ousou reconhecer a guerra silenciosa que estava sendo travada entre eles.
Adônis sentiu o irritação dos próprios erros estampados em sua cara. Ver Phillip agora, o homem que Katherine escolhera, no homem em quem confiava, só aguçava ainda mais seu arrependimento. Ele havia se feito de bobo, movido pelo ego e pelo impulso, a constatação queimou como uísque em sua garganta, amarga e punitiva.
Phillip, por outro lado, era movido por uma raiva maior e latente. Ele sabia que Katherine jamais voltaria para Adônis, não depois de tudo, mas também sabia que homens como Adônis nunca paravam de tentar. Era nisso que ele não iria confiar, na esperança persistente nos olhos de Adônis. Phillip apertou a mão dele com mais força antes de soltá-la, e começar a falar com a voz