Phillip sentou-se na cadeira, girando seus ombros enquanto folheava as páginas do arquivo à sua frente. Números e contratos se misturavam até que seu telefone pessoal vibrou contra a mesa, quebrando a monotonia.
Olhando para a tela, uma sobrancelha arqueou.
Savannah Evans.
— Alô?
— Phillip — disse a voz familiar.
Ao ouvi-la, a preocupação novamente se dissolveu. O alívio o invadiu.
— Savannah. Eu ia te ligar em alguns minutos. Eu...
— Ah, Phillip, não se atreva a se desculpar outra vez. — ela o interrompeu com um tom esperto. — Eu sabia das traições dele há muito tempo. Estava apaixonada. Quis acreditar que ele mudaria. O fato de você abrir os meus olhos não te torna responsável por nada.
Phillip expirou devagar, compreendendo bem aquele sentimento. A primeira vez que flagrou Emma lhe traindo, sentiu como se tivesse levado um soco no estômago, uma dor que deixa qualquer homem atordoado. Mas acreditou quando ela jurou que fora um erro, que não se repetiria. O amor o tornara i