Dianne
A noite havia sido incrível. Passava da uma da manhã quando Theo e eu entramos em um táxi indo para a minha casa. Com a cabeça deitada no seu ombro, observava as luzes da cidade lá fora. Theo segurava a minha mão e fazia carinho no meu braço, com a sua cabeça apoiada na minha. O táxi desacelerou e parou em frente à minha casa.
— Chegamos — disse ele.
Descemos e Theo pediu para que o motorista esperasse.
— Obrigada por hoje. — Apoiei as minhas mãos nos seus ombros. — Foi ótimo, me diverti bastante. Você estava certo, eu precisava dessa festa. — Sorri.
Ele retribuiu o sorriso e os seus olhos encheram-se com um brilho diferente, que soube logo reconhecer. Aquilo era paixão. Odiava-me por fazer isso com ele.
— Eu também curti a noite. Tem certeza de que vai ficar bem? — Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
— Tenho sim. Não precisa ficar, pode ir descansar. — Abracei-o. Ao soltá-lo, beijei o seu rosto. — Boa noite, Theo.
De repente, o inesperado aconteceu. Ele se aproximo