Dianne
Às sete e meia, a campainha da minha casa tocou. Abri a porta e lá estava Theo. Ele segurava uma caixa grande. Tão grande, que quase cobria o seu rosto. Ri com a cena.
— O que é isso? — Apanhei-a.
— O seu presente de aniversário.
Dei passagem e ele entrou em casa.
— Devo abrir agora?
— Não. Deixe para abrir quando voltar para casa mais tarde, ou amanhã. — Balançou as sobrancelhas rapidinho, para cima e para baixo.
— Tudo bem. — Coloquei a caixa sobre o sofá.
— Feliz aniversário, Dianne. — Abriu os braços para mim.
Sorri e abracei-o, recebendo o seu carinho.
— Obrigada.
— Eu te amo. Vou estar aqui, sempre.
— Eu sei. Também estarei aqui para você, sempre!
Ele beijou as minhas bochechas e depois a minha testa.
— Vou calçar as sandálias e colocar comida para os gatos. Você chama o táxi?
— Okay.
Ele se jogou no sofá e eu subi as escadas. Sentada na cama, calçava as minhas sandálias quando o celular tocou sobre a mesinha de cabeceira. Era Adan. Levantei-me, fechei a porta antes de ate