Depois do beijo, olho atônita para Ravi, como se tivesse desaprendido a falar. Ele sorri, daquele jeito doce que estou começando a me acostumar, e acaricia minhas bochechas com os dedões. Minha respiração está uma bagunça e ele parece achar graça da minha falta de fôlego. Seus olhos são de uma cor tão diferente que não paro de encará-los. Parecem duas amêndoas de verdade, puxando para o esverdeado.
- É ainda melhor do que eu imaginava. – Ele se afasta um pouco para me observar.
- O que você quer dizer? – pergunto, já sentindo falta da sua proximidade.
- O seu gosto, Sereia. Eu estou há dias imaginando como seria. Superou todas as expectativas.
Sinto-me ruborizar. Ele volta a aproximar o rosto do meu e fec