Cap.59

Cap.59

Nesse momento, para ela, a fúria entre Mima e Gildete não era mais do que um ruído distante, um zumbido insignificante. Katleia estava presa em uma câmara de pânico particular, onde a única voz audível era o eco do medo.

As palavras de Gildete — “sua cobrinha mal-amada” — e o sorriso vitorioso de Mima haviam se dissolvido.

O que restava era a imagem do print enviado por seu editor, uma avaliação disfarçada de ódio:

“Nós vamos te ensinar a escrever com sangue, o seu próprio.”

Ela fechou o laptop com um estrondo seco que, na agitação da briga, passou despercebido. Conseguiu passar por entre as meninas como uma sombra; ela nem estava pensando. Deslizou entre as cadeiras e atravessou a porta em passos acelerados, sem olhar para trás.

A sensação de estar sendo perseguida era tão real que a fazia cambalear.

Quando abriu a porta, saiu correndo, sem chamar atenção, enquanto as meninas seguiam discutindo e Selene tentava separar a briga.

Do lado de fora, seus olhos esquadrinhavam cada
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