Capítulo 50
Doze anos depois...
O sol da manhã aquecia os campos montanhosos da fazenda,fazendo evaporar a relva ainda úmida de orvalho. Os cavalos galopavam lado a lado, e entre eles, destacavam-se Alexandre e seu filho, Lucas, agora com doze anos, firme sobre a sela, com os olhos brilhando de entusiasmo.
— Segura firme as rédeas, mas com certas suavidade, filho. O cavalo sente sua intenção antes mesmo do toque — disse Alexandre com um sorriso calmo, observando o menino aplicar cada ensinamento com dedicação.
Lucas assentiu, concentrado, e repetiu os gestos do pai. Os dois estavam lado a lado, domando um potro novo que ainda estranhava a cela. Alexandre sempre dizia que adestrar um cavalo era como criar raízes com ele, paciência, firmeza e confiança mútua.
— Ele está se acalmando — disse Lucas, acariciando o pescoço do animal.
— Está sim. E isso é mérito seu. Você tem mãos boas. Seu avô Ronald dizia que o cavalo reconhece o coração de quem o conduz. E o seu… é forte e calmo.
O filho