Eu estava cansada. De verdade, muito cansada.
George soltou uma risada fria.
De repente, ele se levantou e veio até mim. Seus olhos sombrios e ameaçadores me encararam de cima enquanto dizia, com sarcasmo:
— Falar comigo te cansa, mas com o Bruno e o Gustavo não é cansativo, né?
— George! — Olhei para ele com exasperação. — Será que dá para gente conversar direito, sem você ficar mencionando os outros?
— E será que você consegue não pensar neles o tempo todo?
Ele gritou de repente, a voz carregada de raiva. Um tom avermelhado surgiu discretamente em seu olhar.
Fechei os lábios e o encarei, um sentimento de frustração e irritação tomando conta de mim.
Eu e ele parecíamos ter entrado numa estrada sem saída.
Tomado pelo rancor que sentia de mim, ele se recusava a me deixar em paz.
E eu, sinceramente, não fazia ideia do que tinha feito para merecer aquilo.
Quando o questionava, ele não dizia nada.
Por dentro, eu me sentia impotente e agitada.
Não queria discutir com ele, então virei de cos