Assim que terminei de falar, uma voz fria e sombria soou repentinamente atrás de mim. Gisele e eu arregalamos os olhos em choque.
Gisele me olhou com pavor e murmurou:
— Não pode ser... O Presidente George está atrás da gente?
Também achei impossível: "Afinal, o George não ia comer com a Mariana? E, sendo presidente, ele não viria ao refeitório dos funcionários, né? Mas aquela voz fria, agora há pouco, era claramente a do George."
O corpo da Gisele ficou completamente rígido, e sua mão, agarrada ao meu braço, tremia levemente.
— E agora? — Sussurrou ela para mim.
Pressionei os lábios e disse:
— Não liga. Vamos comer.
— Mas será que é certo? Acho que ele falou com você agora há pouco.
— Não tem problema. Vamos fingir que não ouvimos nada.
Estávamos prestes a seguir em passos rápidos para o refeitório, quando uma silhueta alta surgiu de repente em nosso caminho.
Era o George!
O rosto do homem estava fechado como uma tempestade, e uma aura agressiva emanava de todo o seu corpo.
Gisele se