Segurando a barra da roupa, eu ainda quis recusar.

Ele, de repente, se aproximou do meu ouvido e riu de forma ambígua:

— Se você não quer sair, tudo bem. Então a gente continua o que não terminou agora há pouco.

Eu sabia muito bem a que ele se referia com "o que não terminamos agora há pouco".

Olhei para ele, furiosa:

— Canalha!

George soltou uma breve risada e se virou para sair.

Suspirei, frustrada, agarrei o celular e a bolsa, e o segui.

O carro de George estava estacionado no térreo.

Depois que entramos, ele seguiu em outra direção, sem passar pelo beco movimentado e pelo mercado de antes.

O carro atravessou alguns becos desertos e logo entrou em uma via principal repleta de veículos.

A vista diante de nós era a da prosperidade da cidade, como se a região por onde havíamos passado antes pertencesse a um outro mundo.

Olhei para ele e perguntei:

— Como você soube que eu aluguei uma casa ali?

— Neste mundo, não tem nada que eu não saiba. Então, Valentina, nem pense em se esconder de n