Ele se virou para Gustavo e disse:
— Saia um instante, por favor. Tenho algo a dizer para ela.
— Tudo bem. — Gustavo sorriu e se levantou prontamente, deixando o local.
Ao passar ao meu lado, ele sorriu novamente para mim.
Aquele sorriso parecia conter um significado mais profundo.
Depois que Gustavo saiu, Bruno me puxou para dentro do escritório do presidente.
Ele se dirigiu a mim com urgência:
— Valentina, você está se desempenhando muito bem neste trabalho, por que quer pedir demissão? Só porque eu sou o chefe aqui? O que tem isso a ver? Somos amigos, né? Normal os amigos ajudarem uns aos outros com emprego.
Balancei a cabeça:
— Não é a mesma coisa.
— O que há de diferente?
— Eu prometi ao George que não teria mais nenhum envolvimento com você, e também disse a ele, com muita confiança, que jamais vou trabalhar sob a sua gestão. Então, o que eu digo, preciso cumprir.
— George, de novo o George. Valentina, não bastou o que ele faz com você da última vez, sobre minha avó? Ele já não t