Selene
O beijo virou roçar de boca quente no meu pescoço, a respiração dele batendo molhada na marca. Ele lambeu a pele e mordeu, não para machucar, para lembrar. Meu corpo respondeu. Eu arqueei, senti o calor descer e subir.
— Fala que me quer. — ele exigiu, um sopro.
— Eu te quero. — devolvi, sincera — Mas eu quero fazer do meu jeito.
Soltei o pulso da parede, inverti as mãos, prendi os punhos dele contra a pedra. Ele deixou. Eu desci a boca para o queixo, arranhei com os dentes a linha da mandíbula, beijei o pescoço, mordi o ombro. Damon ficou tenso e riu de canto, rendido e alerta. Quando tentei sair da prisão do corpo dele, ele não deixou.
— Não. — sussurrou — Hoje, não te solto fácil.
— Então me ganha.
Foi o que fizemos, ganhamos um do outro sem pressa. Ele alternou força e entrega. Eu alternava comando e pedido. As mãos dele conheceram cada parte da minha pele acessível, minhas unhas riscaram o caminho nas costas dele.
O beijo voltou à boca, mais lento, profundo, com pausas cu