Damon
A torre esperou minha resposta. Shadow plantou as quatro patas dentro do meu peito.
— “Escolhe… ou chama de fraqueza e volta para a cadeia que você entende, ou admite que foi outra coisa e aprende a levantar com isso.’
— Não. — respondi, por fim, a voz mais rouca do que eu queria — Não foi fraqueza. — Olhei nos olhos dela — Foi perigo.
— Para quem? — ela não piscou.
— Para mim.
Ela assentiu, nenhuma vitória estampada no rosto. Apenas compreensão. E isso me irritou mais do que qualquer provocação.
— Não brinque com isso, Selene. — avisei, para recuperar terreno — Eu suporto guerra, suporto fome, suporto perda. Mas não suporto perder o foco.
— Nem eu. — ela disse, simples — A diferença é que eu não confundo foco com gelo. E não confundo fome com nome errado.
Eu ri sem vontade.
— Acha que sabe meus nomes?
— Sei alguns. — Ela esticou o indicador e tocou meu esterno, bem no centro — Damon. Rei. Noite. Maldição. Alfa. — O dedo subiu para a minha boca — Fome. — E parou na minha têmpora