Flávia
Acordamos cedo, e a cada manhã em Londres eu tinha a sensação de estar dentro de um sonho. Depois do café no hotel, saímos para o passeio que eu mais aguardava: a London Eye.
Chegar perto daquela roda-gigante imensa era impressionante. De longe já parecia magnífica, mas de perto era quase surreal, cada cabine de vidro brilhava contra o céu nublado. Eu estava radiante, e Ricardo sorria ao ver meu entusiasmo.
— Pronta para voar sobre Londres? — ele perguntou, me olhando divertido.
— Mais do que pronta! — respondi.
Entramos na cabine junto com outros turistas, e quando começou a subir, senti aquele friozinho na barriga delicioso. A cidade ia se revelando aos poucos, cada metro mais alto trazia uma nova vista. O Tâmisa serpenteava imponente, os prédios históricos contrastavam com construções modernas, e o Big Ben, que havíamos visto no dia anterior, parecia nos cumprimentar de longe.
Ricardo ficou ao meu lado o tempo inteiro, apontando lugares, contando pequenas curiosidades, mas o