Flávia
No dia seguinte acordei com o peso dos braços de Ricardo envolvendo meu corpo. Por um instante fiquei imóvel, apenas sentindo aquele abraço quente. Me mexi devagar, e logo senti as mãos dele me apertando ainda mais contra si, possessivas, mas de um jeito doce.
— Bom dia, linda — disse ele, a voz rouca e ainda embargada de sono.
— Bom dia, amor — respondi, sorrindo sem abrir totalmente os olhos.
Ele encostou o rosto no meu pescoço e suspirou.
— Está cedo ainda.
— Que bom… assim posso dormir mais um pouco — murmurei, fechando os olhos de novo, com aquela sensação de segurança.
— Quero sair para jantar com você hoje à noite — disse, os lábios roçando minha pele.
Abri os olhos, surpresa.
— Jantar?
— Sim, eu, você e o Caio.
— E aonde vamos? — perguntei, tentando disfarçar a ansiedade.
— Surpresa — respondeu, divertido.
— Preciso saber o que vestir nesse jantar… — disse, como quem se esconde atrás de uma desculpa, porque a verdade era que eu queria saber sobre esse jantar, pois não e