Ricardo
Amor.
Essa palavra ecoava na minha mente desde o momento em que ela a disse. Pela primeira vez, Flávia havia me chamado assim. Era simples, mas poderoso. E eu me perguntava como tinha dado tanta sorte em encontrar essa mulher.
Enquanto ela terminava a rotina com Caio, aproveitei para arrumar a cozinha, com um sorriso bobo no rosto. Quando voltou, nos jogamos no sofá da sala, conversando e trocando carinhos como dois adolescentes apaixonados. Era leve, gostoso, natural.
— E então… qual era aquele segredo? — ela perguntou, com os olhos brilhando de curiosidade.
— Só posso contar no quarto — respondi, tentando esconder o sorriso maroto.
— Duvido que tenha segredo algum. Você só quer me levar pra cama — provocou.
— Claro que quero. Mas tem segredo sim. Vem comigo que eu te mostro.
Desligamos a TV e fomos para o quarto. Assim que a porta se fechou, a abracei e a beijei. Ela se entregou sem reservas, e eu me perdi no calor do seu corpo, no cheiro da sua pele, na suavidade dos seus l