Flávia
Eu não era uma moça prometida a alguém, nem alguém que nunca havia sido tocada antes, mas a sensação de outro homem tocando meu corpo me causou um certo incômodo.
Sabia que era besteira. Ele não tentou nada demais. E eu estava gostando dos nossos beijos. Mas, ainda assim, recuei. De novo.
"Droga, Flávia, por que você tem que ser assim?"
O pensamento veio como um julgamento inevitável. Eu queria estar com ele. Queria me aproximar, não me afastar. Mas como fazer isso sem que minhas próprias inseguranças interferissem?
Meu celular vibrou, interrompendo o fluxo de pensamentos.
Uma mensagem dele.
Segurei o telefone, hesitando antes de abrir. Minha mente, inquieta, começava a criar perguntas que eu não sabia responder.
Agora era minha vez de convidá-lo para algo? Eu esperava?
Será que ele realmente queria namorar comigo? Ou eu seria apenas a mulher para os encontros casuais das sextas e sábados dentro de seu carro?
Suspirei, sem saber ao certo o que espera
Uma semana se passou, e nad