Ayla Stefanih nunca teve sorte na vida, desde cedo teve que batalhar para sobreviver. Órfã e sem ninguém para amá-la, pois, viveu em lares adotivos ate completar maioridade, sem nenhuma perspectiva de vida buscou uma forma de sobreviver em uma cidade como New York, assim se tornou uma strip e tudo ia bem de certa forma, mas sua vida muda quando em uma noite turbulenta conhece Chris Evans que se torna sua salvação. Mas para Chris conhecer Ayla torna sua perdição, e sua vida jamais será a mesma. Quando eu te conheci é a historia de duas pessoas com vidas completamente diferentes que se interligam... Mas no final qual dos dois ira se arrepender primeiro por ter entrado um na vida do outro?
Leer másHá três meses atrás minha vida era complicada, na verdade, nunca foi fácil, a realidade de muitas pessoas. Vivi em muitos lares adotivos desde que perdi minha tia Alicia com 10 anos. Ela foi tudo para mim, passamos por momento difíceis, ainda mais por morarmos em um dos bairros mais perigosos de New York dominado por gangues. Ela sempre me levava à escola antes de ir para o trabalho e sempre me dava um beijo cheio de afeto como forma de despedida, um pequeno gesto que enchia meu coração de afeto.
Vivíamos com o pouco que ela ganhava, era apenas nós duas, uma cuidava da outra, sua alegria me contagiava, e seu afeto por mim era o suficiente para que eu me sentisse amada.
Eu era agradecida pelo pouco que eu tinha e por tudo que minha tia fazia por mim.
Até aí minha vida era super normal, eu tinha uma casa, ia para escola e tinha minha tia Alicia, pois é, era o que eu pensava, depois de duas semanas que fiz 10 anos perdi minha Tia em um acidente. Um motorista desatento a atropelou quando ela atravessava a rua para me buscar na escola, recebi a noticia pelo diretor que não conseguia esconder seu olhar cheio pena.
Eu era apenas uma criança e já sentia a vida desmoronar diante mim, e foi quando percebi que eu estava sozinha no mundo. Foi a primeira vez que senti ódio pelos meus pais, porque as pessoas que me colocaram no mundo me abandonaram com a simples desculpa que eram jovens demais para ter uma responsabilidade tão grande, que era cuidar de sua filha recém-nascida. Que vale lembrar, não tinha culpa por ter pais egoístas, e assim a irmã mais nova da tia Alicia me deixou com ela e sumiu, nunca mais apareceu ou deu notícia.
A partir daí passei a morar em diversos lares até meus 18 anos, pois o estado achava que eu já tinha idade suficiente para viver por mim mesma, e se nenhuma família me adotou quando eu era mais nova, com essa idade jamais conseguiria ter um lar de verdade.
Vi-me ali parada no meio da rua, olhando para os lados sem saber o que fazer, para onde ir, com apenas uma mochila contendo minhas poucas roupas e sem nenhum objetivo na vida. Algumas semanas depois de ter deixado o lar adotivo me sentia mais perdida do que o dia em que perdi minha tia, sem conseguir um emprego que eu conseguisse permanecer mais que dois dias por minha falta de experiência.
Vi-me aceitando qualquer coisa que aparecesse ou então eu morreria de fome em um banco de praça, já dá para saber onde eu dormia. Sem muita alternativa resolvi ir para o único lugar que eu imaginei que eu conhecia, por ser um bairro pequeno, diferente do centro movimentado de New York, parti para onde eu vivi minha infância, o que eu não sabia era que nesses oito anos tudo mudou, as pessoas que eu conhecia não estavam mais lá e nem a pequena casinha verde limão que eu passei a melhor fase da minha infância, tudo o que restou foram minhas lembranças, pois, no lugar da minha antiga casa, havia apenas resquícios de uma vida.
Para resumir minha vida miserável, conheci Jacob Levis dono, de uma boate de strip, prometendo uma vida melhor. Desde que ele colocou os olhos em mim, sentada na pracinha do bairro admirando as mães com seus filhos, imaginando que talvez minha vida tivesse sido diferente se meus pais não tivessem me abandonado. Com a garantia de um trabalho e um lugar para morar, segui Jacob, atravessando todo o bairro até chegarmos em sua boate.
Em pouco mais de uma hora conheci todos os funcionários, incluindo as outras garotas que trabalhavam lá. Nas semanas seguintes eu estava contente pelo meu progresso, tinha conseguido um trabalho e de brinde um quarto para dormir. Eu servia bebidas e entretia os clientes, que iam desde caras jovens solteiros à casados, e velhos ricos que gastavam dinheiro com as garotas.
Com o tempo Jacob percebeu que os clientes mais assíduos, incluindo os velhos tarados, tinham certo interesse na minha pessoa. Então passei a aprender a arte do strip tease, com o tempo tornei uma das melhores dançarinas, ganhei dinheiro suficiente para ter meu próprio lugar. Como terminei o colegial antes de sair do último lar em que estive desde meus 15 anos, consegui ir para uma faculdade comunitária, estudar pela manhã e trabalhar a noite era cansativo, só que eu estava satisfeita pelo meu progresso.
Infelizmente só consegui minha vida de fazer a faculdade no curso de literatura inglesa durante um ano, depois que Jacob descobriu meus planos de abandonar strip para seguir na profissão que eu escolhi, ele me obrigou a trabalhar ganhando só o suficiente para sobreviver, estava eu de novo na miséria, sem o direito de sonhar com uma vida digna que eu merecia.
Estive trabalhando como strip durante os últimos seis anos, é, eu sei, muito tempo para quem dizia que era um trabalho temporário enquanto não conseguia algo melhor. E como forma de talvez um dia deixar essa vida, nos últimos dois anos me submeti a dormir com caras que frequentavam a boate, eles pagavam bem, com o dinheiro que eu ganhava eu conseguia esconder uma parte antes que Jacob pegasse tudo para ele, me deixando com nada. Nesse tempo, juntei uma boa quantia para conseguir minha enfim liberdade, triste engano.
Advinha só, algo deu errado de novo, mais uma vez a vida puxou meu tapete e eu caí de cara no chão. A minha situação agora é bem pior que antes, estou nessa sala enquanto o cara por quem eu me apaixonei decide se mereço ou não seu perdão, por ter traído sua confiança e usado seu amor por mim, e como bônus, ter destruído sua vida com minhas mentiras.
Enquanto reflito sobre meus erros, percebo que meu maior foi nunca ter dito a ele que eu o amava. Não ter dito a verdade enquanto eu tive a chance, talvez quem sabe agora ele não me odiasse tanto. Em seus olhos há uma frieza capaz de congelar qualquer alma que lhe fosse direcionado, e saber que eu sou o motivo dessa frieza e dor me parte o coração.
Cheguei ao fim de mais uma história...É complicado criar uma vida, cada detalhe de uma pessoa, seus sonhos e desejos. Mas é algo que eu amo fazer, levar até o leitor uma aventura, um romance, uma fantasia. Esse foi meu segundo livro, escrevi enquanto ainda terminava o primeiro, a idéia de como seria a história me surgiu do nada, ou talvez de algum sonho louco meu, as vezes acontece. Enfim, gosto de como a cada jornada dos dois se desenvolveu, de como me emocionei a capítulo, e de como tudo se encerrou. Ayla e Chris tiveram seus altos e baixos, com alguns sorrisos e muitas lágrimas ao longo do caminho, até que puderam ter seu feliz para sempre.Sendo assim, quero agradecer a cada pessoa que chegou até aqui, que leu cada capítulo, que se emocionou com essa história, espero que tenha sido uma experiência agradável.Obrigada, sou grata por tê-lo como leitor.
Havia se passado um ano desde meu casamento com Chris. Como ele optou por trocar a carreira de ator por diretor, ele tem passado mais tempo em casa, o que é ótimo, as meninas amam quando ele está em casa, as ajudando a fazer bagunça pela casa. Eu mesmo sendo um pouco tarde segui meu sonho e entrei na faculdade de Literatura Inglesa, e tem sido ótimo realizar meus sonhos, é gratificante fazer algo por si mesma. - Mãe! - Aurora entra no quarto, desesperada. - Se acalma, e me conta aonde é o incêndio. - me abaixo para que eu posso ficar na altura dela.- Não consigo achar a Belinha. Como vamos para Orlando sem minha boneca, não possa deixá-la. - ela realmente parece desesperada.- Vamos achá-la, tudo bem? - ela acena. Depois de uma busca minuciosa ach
Encaro-me pela milésima vez, e ainda não consigo me reconhecer através do reflexo do espelho. Passei a mão pela renda do vestido sereia com decote bateau com aplicações em renda e um cinto com laço com transparência nude, o admirando. Hoje pela manhã, ao acordar enrolada nos braços do Chris na biblioteca, havia um sorriso idiota em meus lábios que se negava a sumir, eu me sentia feliz e completa. Eu tinha conseguido seu perdão, tenho minha filha comigo e a Mia está a salvo, e em menos de 12 horas estarei casada com o amor da minha vida.Saindo dos seus braços com cuidado para não acordá-lo, pego a camisa do Chris jogada no chão e a visto. Saio da biblioteca, subindo a escada, seguindo pelo corredor, antes de ir tomar um banho passo no quarto para ver as meninas, as duas dormem na cabana tranquilamente.Após um banho relaxante, p
Após ajudar Aurora e Mia com banho, fizemos uma bagunça enquanto procurava algo para elas vestirem. Em seus pijamas de bichinhos as deixo no quarto, resolvo tomar banho também, já que as duas me molharam completamente fazendo bagunça pelo banheiro.Ao Chegar no quarto, sigo direto para o banheiro, paro quase tendo um ataque cardíaco ao ver Chris saindo do Box nu, gotas de água escorrendo pelo seus músculos, as duas fendas abaixo do seu ventre marcadas por anos de exercícios poderia levar qualquer uma a loucura, ele enrola a toalha na cintura, levantando o olhar malicioso na minha direção.Minha nossa, sinto minha face pegar fogo, enquanto continuo o admirando descaradamente. O que há comigo, parece que sou adolescente de novo, ruborizando ao ver um cara pelado, mas com um corpo desse não tem como não olhar. Além disso, não é com
Sou deixada na calçada sem saber o que fazer. Olho mais uma vez para o prédio na minha frente, de um cinza reluzente, onde pessoas bem vestidas entram e saem constantemente. Caminho lentamente, atravessando as grandes portas de vidro escuro, eu teria me vestido melhor se soubesse para onde estávamos indo, acho que minha calça jeans clara e blusa verde florada não se compara com os terninhos das mulheres que passam por mim durante meu breve percurso para a recepção.A recepcionista me olha como se não entendesse o que estou fazendo ali, se isso ajuda, eu também não.- Posso ajudá-la? - A loira de sorriso falso pergunta, me olhando de cima a baixo, sorri ao imaginar o que ela acharia se soubesse que tenho antecedentes criminais.- Preciso ir ao escritório da minha amiga Angel.- a palavra amiga paira no ar, será que ainda somos amigas?- Claro, espere s&oac
A observo por longos minutos, sem acreditar que depois de passar por tudo que me aconteceu enfim tenho a chance de estar com minha filha, de poder abraçá-la, ouvir seu riso, compartilhar momentos que irão permanecer para sempre comigo. Aurora me arrastou para seu quarto após o café da manhã para me mostrar seus desenhos. Paro na porta analisando o quarto nas cores rosa e lilás, a primeira coisa que me chama a atenção são seus ursinhos de pelúcia espalhados pelo quarto sobre a cama, na pequena cabana feita de lençóis decorada com luzinhas e almofadas, seu quarto parece ter saído de um conto de fadas.- Vem, mamãe. - Aurora me chama sentada, sobre uma mesinha há vários desenhos. Me sento de frente para ela, que procura entre seus desenhos alguns que ela queira me mostrar.- Esse é o papai.Observo o desenho atentamente, Chris com cabelo
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