Amelie
“Passei a mão pelas delicadas rosas no jardim, era fim de tarde, ainda assim, as flores estavam bem abertas. O caminho era todo colorido, mas as rosas vermelhas prevaleciam.
O dia parecia estranho, silencioso e não havia vento. Encarei a mansão a frente e embora parecesse familiar, não conseguia lembrar se em algum momento estive aqui.
As plantas subiam em algumas paredes, à primeira vista parecia que o lugar estava abandonado, mas o jardim bem aparado e o chão limpo, mostrava o contrário.
Subi as escadas principais, meu vestido pesado se arrastou no chão, mas apenas me concentrei naquela subida.
Alguns degraus tinham rachaduras criadas pelo tempo, não eram muitos e quando cheguei a porta, ela se abriu sozinha. Ela rangeu, como se estivesse fechada há muito tempo.
— Olá — falei um pouco mais alto, mas não houve resposta.
Entrando na sala, tudo estava arrumado e limpo, era bonita e elegante, a lareira estava acesa, ao lado, alguns pedaços de lenha bem arrumados. Os castiçais c