Três dias depois…
Amelie
Willian fechou a janela do quarto, estava anoitecendo e eu já estava pronta para me deitar. Arthur terminou de acender as velas no móvel ao lado da poltrona, mas a lareira já estava acesa.
Havia um livro sobre a manta dobrada em cima do braço da poltrona robusta, era um romance mais intenso que Willian comprou na sua última viagem, o livro de capa dura só tinha poucos detalhes florais em dourado. Algo discreto para burlar os conservadores.
Tudo estava preparado. Hoje era noite de lua cheia.
Eles estavam agitados, silenciosos e não comeram nada desde o dia anterior. Diziam sofrer de náuseas, o lobisomem estava aflorado, ele não aceitava outros alimentos a não ser carne.
Sem se importar com minha presença na cama, Willian desamarrou o laço que prendia o mosquiteiro, era grande o suficiente para arrastar no chão.
Levantei-me e o assisti ajeitando o leve tecido ao redor da cama. Eles simplesmente andavam de um lado para outro fazendo coisas, nem fui eu quem colo