Amelie
— Senti tanto a sua falta. — Colocou-me no chão e beijou minha testa.
— Eu também. — Não conseguia conter o sorriso.
Arthur apareceu na porta e passou por nós para ajudar o cocheiro que retirava a bagagem. Havia alguns fardos e caixas. Willian retornou e pegou apenas a pequena mala sob os protestos de Arthur por ter que carregar o restante.
— Fez boa viagem? — O ajudei a tirar o longo casaco assim que entramos.
— Sim, mas tive receios que falhasse no nosso dia de piquenique. — Depois do casaco, o ajudei também com a primeira peça do terno. — Como estão as coisas aqui?
— Tudo bem. — Apressei-me e pendurei o casaco no cabide, mas permaneci segurando o terno. — Estamos cozinhando ainda, eu fiz geleia das frutas que Arthur comprou lá no vilarejo.
Ouvi a carruagem indo embora e em seguida, Arthur entrou carregando um fardo no ombro. Ele apenas deu uma olhada em Willian e entrou no corredor que levava a cozinha. Eles tinham sua própria maneira de se comunicar.
— Vou ajudá-los, só pr