Era como estar no paraíso.
Amelie
— Não vai se sentar? — Arthur pegou em minha mão e puxou levemente.
Concordei e me sentei no espaço disponível entre os dois. Meu vestido era leve, não tinha espartilho, havia apenas botões em forma de pérolas que fechavam na frente.
— Pegue. — Willian me serviu um pouco de vinho, depois ao irmão e a si.
Bebi um gole e olhei para o bolo quase queimado, Arthur quase não o tirou a tempo e eu, bem, eu nem estava pensando nisso. Também não estava interessada nas comidas e frutas dispostas sobre esse pano.
Meu corpo ainda estava quente e sensível depois do que fizemos dentro daquela banheira. Eu precisava controlar esses desejos, embora sempre fossem atendidos.
— Não daremos conta de tanta comida. — Arthur pegou uma colher generosa de geleia e passou em um biscoito salgado que tinha feito ontem.
Ele mordeu um pedaço e colocou o restante na minha boca.
— Adoro suas geleias, são deliciosas. Você reclama que suas sobremesas não são boas, mas eu não vejo defeito nenhum.
O doce esta