“O perigo muda de forma, nunca de intenção. Às vezes, a maior ameaça é acreditar que já acabou.”
Depois de tomarem o café, Santiago e Lívia acompanharam Helena até sua casa. A rua estava quase vazia, restando apenas uma viatura estacionada. Os policiais já saíam da casa quando os três se aproximaram.
— E então? — perguntou Santiago, tentando conter a própria ansiedade.
Um dos agentes respondeu enquanto ajustava a alça do colete:
— Os peritos foram embora há poucos minutos. Confirmaram que a mangueira foi cortada de propósito. Sobre suspeitos, vamos depender da análise do laudo.
Santiago apertou os lábios e assentiu, aceitando a falta de respostas imediatas.
Logo, Helena emendou, ansiosa:
— Já podemos entrar?
— Sim, o local está liberado, — respondeu o policial, antes de caminhar de volta para a viatura.
— Obrigada, — disse ela, vendo os agentes se afastarem.
Assim que abriu a porta, Helena sentiu outra coisa que não veio em palavras, mas em impacto: a casa que antes era aconchego agor