Ela…
O tremor ainda não havia deixado meu corpo.
Minha mente repetia a cena como um pesadelo recorrente.
A boneca.
O sangue.
A forma grotesca como a cabeça dela havia sido arrancada.
Era uma mensagem.
E era pessoal.
A porta da sala se escancarou com força, e antes mesmo de eu erguer os olhos, a presença dele preencheu o ambiente.
— Hayla!
Klaus.
Ele entrou como uma tempestade, a expressão carregada de preocupação.
Meu coração, já tão acelerado pelo choque, pareceu perder uma batida ao vê-lo ali, tão intenso, tão determinado.
Rodrigo e Lúcio já estavam comigo, tentando me acalmar, mas só agora que eu senti que poderia começar a respirar.
Ele estava aqui.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Klaus se ajoelhou diante de mim e segurou meu rosto entre as mãos, seus olhos varrendo cada centímetro do meu semblante.
— Você tá bem?
Eu não sabia o que responder.
Minha garganta estava