Ele…
Os passos de Hayla desapareciam ao longe, afundando na areia enquanto ela caminhava em direção à outra ponta da praia.
Um hábito dela, esse de se afastar para refletir.
Um jeito de fugir, talvez, ou de encontrar forças.
Não importava o motivo, eu aproveitei a oportunidade.
Desde que chegamos a esta ilha, a sobrevivência ditou cada uma de nossas ações.
Comida, água, abrigo – era como se fôssemos duas peças em uma máquina, funcionando para manter o básico.
Mas, enquanto eu a observava lutar com suas frustrações dia após dia, percebi que ela precisava de algo mais.
Algo que a lembrasse de quem ela era, de quem nós éramos antes de tudo isso.
Então, decidi agir.
A ideia veio como um raio.
Com passos rápidos, me dirigi ao acampamento improvisado.
Na caixa de suprimentos e destroços que havíamos recuperado do avião, ainda havia algumas velas que achei em uma das bagagens.
Não eram muitas, mas suficientes para o que eu tinha em mente.
Peguei também o melhor dos nossos rec