Autora…
O som insistente do monitor cardíaco preenchia o quarto, pontuado apenas pelos suspiros contidos da enfermeira que organizava o prontuário.
Quando Tânia Reneg começou a recobrar a consciência, seus olhos se abriram devagar, pesados pela anestesia, pelo cansaço, e talvez… por tudo o que ainda não sabia.
— Tania…? — chamou a enfermeira com delicadeza, se aproximando.
— Você está no hospital, tudo correu bem com a cirurgia, está segura. Não se assuste.
Tânia piscou várias vezes, tentando entender o que ouvira.
Seus olhos percorriam o ambiente com confusão até que pousaram no homem de jaleco que estava sentado na poltrona ao lado da cama. Gregori Klaus.
— Você?! — sussurrou, a voz rouca.
E então, como se a lembrança invadisse sua mente como uma enxurrada, ela tentou se levantar.
— Foi você… você me atropelou!
— Tânia, calma. Você estava inconsciente. Precisa manter-se em repouso — disse Klaus, com a voz controlada.
Ele s