Autora…
A recepção privativa do hospital estava em silêncio até a porta se abrir com violência.
O senhor Reneg entrou com passos duros, o rosto em fúria, seguido por sua esposa que mal conseguia conter o choro.
As palavras de um dos funcionários de que Klaus havia, sim, operado Tânia sem a autorização deles, haviam sido a faísca num barril prestes a explodir.
— Onde está ele? — vociferou o pai de Tânia.
— Onde está esse assassino?
A recepcionista hesitou, mas antes que pudesse responder, Klaus apareceu ao fundo do corredor, saindo da ala cirúrgica, tirando as luvas com movimentos automáticos.
Ao vê-lo, o senhor Reneg avançou.
— Você! Que direito acha que tem?! Eu disse que não queria você perto da minha filha! E mesmo assim, você a levou para a mesa de cirurgia!
Klaus parou, o cansaço evidente no rosto.
Mas manteve-se firme.
— Ela estava consciente. E decidiu por si mesma. Assinou o termo. A cirurgia foi um sucesso. Salvamos a vid