Autora…
O hospital estava em ritmo acelerado naquela noite.
Enfermeiros corriam pelos corredores, alarmes soavam de tempos em tempos, e o cheiro de antisséptico impregnava o ar.
No centro de tudo, Klaus caminhava com o rosto fechado, os ombros rígidos, como se carregasse nas costas um mundo que teimava em desmoronar.
Ele não teve tempo para pensar, estava ocupado demais tentando evitar que a história se repetisse.
A imagem de Tânia ensanguentada ainda estava gravada em sua mente como uma cicatriz recente, mas o que ele não esperava era o passado vir bater na porta com ainda mais força.
— Dr. Klaus, temos visitantes — disse uma recepcionista, se aproximando com um semblante preocupado — Eles disseram que são os pais da paciente… Tânia Reneg.
O nome foi um tapa.
Um nome que já havia morrido junto com Luisa, mas agora ganhava corpo novamente.
Klaus seguiu até a entrada principal da unidade de internação e ali, parados como fantasmas fo