Ela…
Apertei o telefone com força contra meu ombro, caminhando pelo corredor iluminado apenas pela luz fria das luminárias.
Cada passo ecoava ligeiro, mas dentro de mim o coração batia como tambor de guerra.
Entrei na minha sala.
Tentando segurar a emoção que já transbordava em mim.
Sou ligada a Rodrigo, meu padrinho e único porto seguro depois de tudo, tentei manter a voz firme enquanto as lágrimas ameaçavam escapar.
Deixei meu telefone no viva voz, enquanto seguia conversando com o melhor amigo da minha querida mãe.
— Rodrigo, eu… — comecei, engolindo em seco.
— As coisas saíram do controle… e precisei deixar Klaus seguir sem… sem mim.
Do outro lado da linha, o som abafado do mar e dos pássaros denunciava que Rodrigo ainda estava em viagem, longe dos problemas corporativos e das intrigas da Baker and Baker.
— Hayla… — a voz dele saiu suave, tateando a incerteza.
— Calma, comigo você pode falar.
Fechei os olhos por